Essa grande Senhora que é a Invicta que, como esta mulher que nunca esquecerei, está abandonada num canto, esquecida por todos, resignada a um futuro triste e cheio de dor sem que ninguém lhe preste a mais mínima atenção.
Quando vejo esta mulher vejo a minha cidade, quando vejo a minha cidade vejo sempre aquele rosto, agarrado a um traço do passado que desaparece junto a uma estação que agora já não leva a nenhum sitio...
Bons tempos esses em que os combóios largavam centenas ou milhares de passageiros ali mesmo. Uns, iam para os seus empregos, outros vinham descobrir a cidade que se lhes era oferecida . À direita tinham a Pç. da Liberdade, nas costas a rua da Madeira que subindo até ao lado da Batalha tinha mil segredos. E à esquerda, se fossem pela rua das Flores tanto podiam comprar atoalhados como ouro. Se optassem pela de Mousinho da Silveira, iam directos à Ribeira, ao Rio Douro ou às Caves de Vinho do Porto, na margem fronteiriça. Agora, o grande movimento é inverso : são os turistas que munidos de um guia penetram no grande átrio para apreciarem os maravilhosos azulejos do Jorge Colaço. Se forem estrangeiros, de uma forma geral, não entendem o que ali está representado. A Refer podia fazer uma pequena publicação a cores com a história desta Estação e com a reprodução de todos os paineis azulejados, tanto os históricos, como os regionalistas, com a descrição de cada. E assim podiam todos os dias facturar uns euros e, ainda por cima, prestavam um serviço público.
Um beijo, Cristina ( ah!, a propósito, aquela pobre senhora tem um perfil muito delicado ! ).
NOTA : Desculpa, mas por duas vezes sairam palavras coladas...
a edição ficou mto interessante... apesar de nao ser uma fã confessa deste tipo de edição, sem dúvida, q a mensagem passa mto melhor com a imagem assim... parabéns!
Essa grande Senhora que é a Invicta que, como esta mulher que nunca esquecerei, está abandonada num canto, esquecida por todos, resignada a um futuro triste e cheio de dor sem que ninguém lhe preste a mais mínima atenção.
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ResponderEliminarUns, iam para os seus empregos, outros vinham descobrir a cidade que se lhes era oferecida . À direita tinham a Pç. da Liberdade, nas costas a rua da Madeira que subindo até ao lado da Batalha tinha mil segredos. E à esquerda, se fossem pela rua das Flores tanto podiam comprar atoalhados como ouro. Se optassem pela de Mousinho da Silveira, iam directos à Ribeira, ao Rio Douro ou às Caves de Vinho do Porto, na margem fronteiriça.
Agora, o grande movimento é inverso : são os turistas que munidos de um guia penetram no grande átrio para apreciarem os maravilhosos azulejos do Jorge Colaço.
Se forem estrangeiros, de uma forma geral, não entendem o que ali está representado.
A Refer podia fazer uma pequena publicação a cores com a história desta Estação e com a reprodução de todos os paineis azulejados, tanto os históricos, como os regionalistas, com a descrição de cada.
E assim podiam todos os dias facturar uns euros e, ainda por cima, prestavam um serviço público.
Um beijo, Cristina ( ah!, a propósito, aquela pobre senhora tem um perfil muito delicado ! ).
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a edição ficou mto interessante... apesar de nao ser uma fã confessa deste tipo de edição, sem dúvida, q a mensagem passa mto melhor com a imagem assim... parabéns!
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